sexta-feira, 23 de setembro de 2016



A memória que guarda o teu nome. A madrugada a doer, a doer-me muito.
Este cantar lúcido das águas.
Tu és belo como esse canto, esse perfeito tiro ao alvo ao fundo da noite
das fogueiras adormecidas.
Que segredo se oculta, em esplendor, onde teu corpo habita?
Quem te nomeia nesse mar tão branco?
O que amas?
A orla do rio, ou a raiz deserta?

A madrugada a doer, a doer-me muito.



mariagomes

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