céu da minha infância cheio de estrelas e luas e sombras de palmeiras; céu da minha noite sempre cantante, infinita, primeira...
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
A memória que guarda o teu nome. A madrugada a doer, a doer-me muito.
Este cantar lúcido das águas.
Tu és belo como esse canto, esse perfeito tiro ao alvo ao fundo da noite
das fogueiras adormecidas.
Que segredo se oculta, em esplendor, onde teu corpo habita?
Quem te nomeia nesse mar tão branco?
O que amas?
A orla do rio, ou a raiz deserta?
A madrugada a doer, a doer-me muito.
mariagomes
terça-feira, 20 de setembro de 2016
escrever
Escrever é não dizer tudo, é viajar, vagarosamente, sob a luz iluminando por dentro os teus lábios.
Escrevo à vida, e também à morte, para recomeçar com o olhar preso nas estrelas.
Escrevo para não perder o céu, nem o som que ouves no teu coração.
Escrevo para decifrar um enigma, decifrar o caos
onde nasce o desejo,
onde se me fecham os olhos.
A minha escrita nasce da música que me (des)atina.
Quando escrevo, deambulo pela brancura da noite, e espero que as tuas mãos digam: eis o silêncio, o lume e o sonho onde tudo parece morrer.
Se calhar, a escrita não é mais do que este doce inferno, de ouvir, ao longe o mar, imenso, altíssimo.
Se calhar a escrita, é a paisagem onde te espero.
[...]
mariagomes
sábado, 17 de setembro de 2016
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